quarta-feira, 29 de outubro de 2008

#1539 A Esperança é a Última que Morre, mas morre

Ela emagreceu 102 quilos sem remédios ou cirurgia
Divulgação

Sílvia Bonini conseguiu emagrecer 102 quilos em quatro anos com terapia e força de vontade
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Se você faz parte do grupo de mulheres que vive em luta com a balança só para reduzir alguns centímetros da cintura, já sabe que emagrecer não é nada fácil. Agora, imagine perder mais de 100Kg, sem qualquer ajuda dos recursos rápidos e tentadores da medicina. Parece uma missão impossível? Não foi para a antropóloga Sílvia Bonini Regiani, de Londrina (PR).

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» Você já combateu a obesidade ou conhece alguém que tenha passado por essa experiência? Comente.

Acredite, Sílvia realizou a proeza de passar dos 167Kg para os atuais 65Kg, em quatro anos, basicamente com força de vontade e terapia. Hoje, aliás, com a auto-estima lá no alto, fez questão de registrar sua história de luta e sucesso no recém-lançado livro Mulhersegura.com - 102 quilos a menos sem redutores de apetite e sem cirurgias (Artgraf Gráfica e Editora).

Quem acha que a autora recheou as páginas com alguns truques novos e dietas malucas, porém, pode se decepcionar. "Algumas pessoas compram o livro achando que vão descobrir receitas para cozinhar e tomam um tapa na cara", alerta Sílvia. O objetivo da antropóloga foi narrar a sua difícil relação com a comida desde a infância, seus problemas de saúde desencadeados pela obesidade e como, finalmente, conseguiu dar a volta por cima.

Sua relação com a comida
Aos 27 anos, no auge da sua obesidade, Sílvia (com 1,81m e 167 kg) recebeu um ultimato de seu médico: ou ela perdia peso ou poderia morrer. O aviso não foi dado simplesmente para assustá-la - e, quem sabe, motivá-la a emagrecer. A antropóloga já sofria com diabetes tipo 2, hipertensão e hipotireoidismo, desencadeados pelos quilos em excesso, e o seu estado de saúde só poderia piorar.

Por conta dessas doenças, aliás, ela também foi obrigada a abrir mão de inibidores de apetite e da redução de estômago. Ou seja, sua única saída foi recorrer à boa e velha recomendação: reeducação alimentar e a prática de exercícios físicos.

"Foi muito dolorido, eu tinha uma relação emocional muito forte com a comida, e tiraram isso de mim, de uma só vez", conta. A antropóloga se refere a todas as questões psicológicas que envolvem a obesidade (uma doença que está longe de ser um problema apenas estético e físico). Não foi à toa que a autora contou com ajuda de um especialista em tireóide, diabetes e hipertensão e de um psiquiatra, além do endocrinologista, durante seu processo de emagrecimento.

Segundo Sílvia, essa ajuda foi essencial para que ela começasse a se aceitar, a recuperar sua auto-estima e a lutar contra o problema. Afinal, ela sempre foi aquela criança gordinha que a família tanto gosta. Os familiares adoravam agradá-la com guloseimas e a incentivaram bastante a ter gosto pela comida.

"As pessoas herdam não somente os genes, mas o ambiente também", concorda o endocrinologista Márcio Mancini, presidente da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade (Abeso). "A criança internaliza os costumes de alimentação da família", explica.

Só que, na escola, Sílvia e tantos outros gordinhos como ela precisaram lidar com as discriminações, os apelidos, a humilhação. Esse sentimento de não pertencer ao grupo costuma ser combatido, então, com a comida.

"O ato de comer ativa a área da recompensa e do prazer no cérebro que, quando estimulada, faz você se sentir feliz", explica a neurologista Denise Menezes, professora do curso de Psicologia do Desenvolvimento da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). "É a mesma área estimulada com drogas ou quando se está apaixonado. Ela traz sensação de bem-estar, felicidade, plenitude."

Comer, portanto, virou um vício para Sílvia. "Fiquei escrava da comida, às vezes, nem percebia que estava comendo", desabafa. Silvia ingeria quatro mil calorias, diariamente, e reduzir esse nível para duas mil calorias foi um sacrifício. "No começo, eu me declarei morta, porque perdi a única relação que eu ainda tinha, que era com a comida", conta.

Processo lento e difícil
Desde pequena, a maneira que Sílvia encontrou de se proteger dos olhares preconceituosos e das provocações externas foi tornar-se uma menina agressiva, isolada. E esse jeito fez com que o processo de emagrecimento se tornasse ainda mais difícil.

Ela lembra que precisou, primeiro, admitir que precisava de ajuda e começar a enxergar quem era e por que estava agredindo a si própria (descontando suas frustrações na comida, inclusive) e as pessoas ao redor. "A maior dor da minha vida foi quando descobri que ninguém iria me salvar, que eu deveria tomar uma atitude. Chorei por três dias seguidos", conta.

Buscar ajuda na terapia, portanto, foi o primeiro passo para Sílvia começar a se mexer, a mudar suas atitudes frente à mesa e à vida. Segundo a neurologista Denise, quando o prazer de comer é uma tentativa de suprir alguma carência, a comida ingerida nunca será suficiente, porque sempre ficará a sensação de vazio. "Nesse caso, uma boa terapia ajuda a investigar qual é, afinal, a razão dessa compulsão alimentar", garante a especialista. Decifrada a mensagem, o tratamento fica mais fácil, não há mais razão para associar a comida a essa necessidade. O endocrinologista Mancini concorda, mas seu conselho é procurar ajuda o quanto antes. "Uma criança obesa tem mais chance de ter enfarte na idade adulta. A maior parte das crianças gordinhas vai ser um adulto gordinho", avisa.

A volta por cima
No início do tratamento, a antropóloga não conseguia andar um quarteirão sem ficar exausta. "Eu não conseguia me levantar para tomar banho de tantas dores no estômago, nas pernas, tinha dores de cabeça horríveis. Me sentia pequena, humilhada", confessa. Hoje, ela acorda 5h30 da manhã para uma caminhada de 8km e controla a alimentação (mas come de tudo, menos fritura, porque passa mal).

Também continua na companhia de dança flamenca que começou a freqüentar durante o tratamento. "Vou todos os dias, só saio de lá quando me arrancarem as pernas", brinca. "A pessoa precisa se adaptar às atividades físicas que lhe dão prazer. O importante é pensar que o que você vai ganhar com isso compensa a obrigação e rotina às quais você se impõe."

A melhor parte, segundo Sílvia, foi aprender a se respeitar e a se aceitar como é. Atualmente, só toma remédio para o controle do hipotireoidismo, nada mais. "Eu estou curada, espero estar assim até meus 100 anos", comemora.

Por entender que foi difícil e admitir que às vezes pensou em desistir, Sílvia dá algumas dicas para quem quer vencer a obesidade.

- O primeiro passo é assumir o seu peso. Diga "eu tenho 180 quilos, não estou feliz e quero ser melhor";

- não tenha medo de enfrentar o processo com a ajuda de um psiquiatra. Controlar a depressão e a ansiedade é fundamental;

- não tenha medo de dialogar com amigos e família, abrir o jogo com eles e exigir respeito. Não tenha medo de falar o que está se passando, que você está lutando contra isso;

- mesmo que erre, mesmo que desista em algum momento, levante e siga em frente.

Serviços
Silvia Bonini Regiani - antropóloga
Autora de Mulhersegura.com - 102 quilos a menos sem redutores de apetite e sem cirurgias
www.mulhersegura.com

Márcio Mancini - presidente da Abeso e endocrinologista do Hospital das Clínicas da USP
www.abeso.org.br/marciomancini

Denise Batista de Castro Menezes - neurologista e professora do curso de psicologia do desenvolvimento da PUC
www.neuromedmente-corpo.med.br


Obrigado mais uma vez Ciço, nosso correpondente magro

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Estudo liga hábito de comer rapidamente à obesidade

Da BBC Brasil
Comer muito rapidamente pode ser o suficiente para quase dobrar o risco de uma pessoa ser obesa, segundo um estudo de pesquisadores japoneses.

Cientistas da Universidade de Osaka analisaram os hábitos alimentares de cerca de 3 mil pessoas e relataram os resultados no "British Medical Journal".

O estudo examinou a relação entre a velocidade na hora de comer, a sensação de estar "cheio" e estar acima do peso.

Arquivo Folha Imagem
Segundo pesquisadores, comer rápido dobra as chances de tornar-se obeso
DISCUSSÃO: VOCÊ COME RÁPIDO?
Quase metade dos voluntários disse que tinha a tendência de comer rapidamente.

Comparados com quem não comia rapidamente, os homens com esse hábito tinham 84% mais chances de estar acima do peso, e as mulheres tinham duas vezes mais chances.

Além disso, aqueles que, além de comer rapidamente, tinham a tendência de comer até se sentirem "cheios", tinham mais que o triplo de risco de estar acima do peso.

'Sinais do estômago'

O professor Ian McDonald, da Universidade de Nottingham, disse que há várias razões pelas quais comer rapidamente pode contribuir para a obesidade.

Segundo ele, o hábito pode interferir com o sistema de sinalização que diz ao cérebro para parar de comer porque o seu estômago está cheio.

"Se você come rapidamente, você está enchendo o seu estômago antes que essa sinalização ocorra", afirmou.

Jason Halford, diretor da Kissileff Human Ingestive Behaviour Laboratory da Universidade de Liverpool, disse que a maneira como comemos está cada vez mais sendo vista como uma área-chave em pesquisas sobre obesidade, especialmente desde a publicação de estudos destacando a existência de uma variante genética ligada à "sensação de estar cheio".

Um estudo de Halford, publicado recentemente no "Journal of Psychopharmacology", concluiu que um remédio usado contra a obesidade funcionava ao desacelerar o ritmo no qual pacientes obesos comiam.

"O que a pesquisa japonesa mostrou é que as diferenças de hábitos alimentares entre indivíduos levam ao consumo exagerado e estão relacionados à obesidade", afirmou.

"Outras pesquisas encontraram evidência de que isso acontece na infância, sugerindo que esses hábitos podem ser herdados ou aprendidos bem cedo", completou.

Ele disse, no entanto, que ainda não há evidência de que tentar diminuir o ritmo das refeições das crianças pode ter um impacto em níveis de obesidade no futuro.

Fonte: http://cienciaesaude.uol.com.br/ultnot/bbc/2008/10/22/ult4432u1745.jhtm

Enviado por Cícero, nosso amigo que come devagar ;)

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

terça-feira, 14 de outubro de 2008

O Truque do Ano

Gente que calor infernal é esse ?! To me sentindo num filme de ficção científica B, naqueles que as pessoas começam a derreter junto com o asfalto... Ainda bem que no escritório tem ar condicionado, o que me faz esperar até escurecer, ia ser perfeito ser vampiro...

Hoje descobri o truque do ano! Conhecem a cantora Adele? É uma das revelações do ano, tem ótimas músicas, uma voz que é uma graça e ouço ela desde o começo do ano. A gata foi chamada pela crítica como "a nova Amy Winehouse" e só tem 19 aninhos. Mas a grande revelação é que ela é uma de nós! Adele é graçota! Nunca vi nenhum clipe dela e nenhuma foto, além daquela do CD. E ai que ela aplicou o truque maior, repare só que magra, e preste atenção em como ela gradativamente aumentando:






Essa foi a foto que eu percebi que tinha algo errado. Olha a impaciência no restaurante!


Graçota porém phynna - continue com a gente!


Aqui ela já parece com o Antony dos Johnsons.


Mama Cass.


Gordins, nunca fiquem atrás de um fundo que dá contraste com a roupa que você está usando, fica a dica...


Graçoootaaaaa!

Adele, te amamos viu - adoramos o seu som - e sabemos que seu truque foi sem querer, assim como a gente faz com nossas fotos do orkut, facebook, msn, fotolog...

terça-feira, 7 de outubro de 2008

#1000 Pratique esporte. Pratique vida!

Australiana peso pesado de 14 anos luta em mundial de sumô



A lutadora de sumô Samantha-Jane Stacey, de apenas 14 anos, está representando a Austrália em um campeonato mundial na Estônia, neste mês. À base de sucrilhos e lasanha, diz o jornal britânico "The Sun", a estudante peso pesado mantém sua forma avantajada. "Estou tão orgulhosa de representar o meu país", afirma a menina que cresceu demais.
Fonte: Globo Esporte